Comerciantes de Macau duvidam que vaga inicial de vistos turísticos tragam retomada econômica.
Na rua Pedro Nolasco da Silva, a poucos metros do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong e da sede da Casa de Portugal em Macau, o senhor Lam, dono de uma loja dos famosos chás de bolhas, tem o seu estabelecimento praticamente sem clientes e não augura grandes mudanças.
"A meu ver, o valor de negócio não vai rapidamente aumentar porque os vistos são só para a província de Guangdong e a maioria dos turistas vem para Macau só para jogar", conta à Lusa.
A emissão de vistos já tinha sido iniciada na cidade vizinha de Zhuhai, mas agora estendeu-se a toda a província de Guangdong e, assim, mais de 100 milhões de pessoas passam a estar virtualmente isentas de uma quarentena obrigatória de 14 dias após entrarem em Macau.
"A abertura de vistos é uma boa notícia, mas não sei se é fácil serem aprovados", disse.
Neste momento, admite, as suas receitas dão apenas para pagar o aluguer do pequeno espaço, o salário aos funcionários, eletricidade e água.
Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia e, apesar de só ter identificado 46 casos e de não ter registado qualquer transmissão comunitária, a economia está há mais de seis meses praticamente paralisada, fruto das restrições à entrada no território.
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