Desenvolvimento sadio da economia chinesa é crucial para o mundo, diz presidente do Banco Mundial.

2024-07-01

O desenvolvimento sadio da economia chinesa é crucial, a longo prazo, para os demais países do mundo, afirmou o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, em uma entrevista exclusiva concedida ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês).

 

A China estabeleceu sua meta de crescimento econômico em 5% para 2024. Banga acredita que o número já é notável tendo em consideração o volume econômico do país. O presidente notou que a nação asiática está promovendo uma transformação econômica voltada para o futuro, destacando as tecnologias inovadoras, a indústria verde e o crescimento do consumo.

 

Banga considera natural que tal transformação levará algum tempo, mas lembrou que, mesmo com um crescimento econômico na velocidade de 5%, a China contribui até 30% para a prosperidade global. O presidente também valoriza as infraestruturas chinesas que não são vistas na maioria dos países do mundo, sua produção manufatureira que representa 30% da mundial, e seus fundos abundantes e mãos-de-obra hábeis.

 

O chefe do Banco Mundial admite que, como outros países, a China também enfrenta desafios, como o envelhecimento da sua população. Ele acredita que a nação asiática se esforçará para mudar não apenas seu modelo de crescimento, mas também resolverá seus problemas na estrutura populacional.

 

Na opinião de Banja, o Banco Mundial é tanto um banco de fundos como um de conhecimentos, e a China aproveitou bem ambos os aspectos. Segundo o presidente, há mais de 40 anos, a China foi um país beneficiário de créditos concedidos pela Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA, na sigla em inglês), subordinada ao Banco Mundial. Porém, hoje, a nação oriental é uma das maiores doadoras da organização. De maneira semelhante, a China contou com fundos, pessoal e conhecimentos profissionais do Banco Mundial para o desenvolvimento de projetos no próprio país. Mas hoje, as experiências chinesas já se espalharam para outras regiões do mundo. “A cooperação com a China serve como um exemplo”, resumiu o chefe.

 

CRI

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