Diogo Calado, Vice-Presidente da Assembleia-Geral do Observatório da China, Defende Tese de Doutoramento sobre Internacionalização da MTC

2024-06-06

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Diogo Calado, Vice-presidente da Assembleia-Geral do Observatório da China, defendeu na passada quinta-feira, dia 30 de Maio de 2024, em chinês, a sua tese de doutoramento, com o título: "Um Plano de Ação para a Internacionalização da Acupuntura e da Medicina Tradicional Chinesa para os Países da União Europeia e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa” (em Chinês: 《面向欧盟和葡语共同体国家的针灸和中医国际化路径研究》).

 

Num trabalho transdisciplinar, tendo por base normas internacionais das Nações Unidas, foi estudado o quadro regulamentar das profissões de Acupuntura e de Medicina Tradicional Chinesa (MTC) ao nível de todos os países da União Europeia e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, explorado o precedente legal criado pela internacionalização de outra profissão de saúde e analisados vários dados da realidade profissional e académica da Acupuntura e da MTC em Portugal.

 

Diogo Calado foi orientado pelo Prof. Dr. Zhang Boli, Presidente Honorário da Universidade de MTC de Tianjin, Presidente Honorário da Academia de Ciências Médicas Chinesas, Líder Nacional da disciplina de Medicina Chinesa Interna, Presidente da Comissão Directiva de Educação do Ministério da Educação e da Comissão de Educação da Federação Mundial de Sociedades de Medicina Chinesa e detentor do título honorífico "Herói Nacional do Povo”, pelo seu extraordinário contributo na luta contra a pandemia COVID-19.

 

Aproveitando a experiência de Diogo Calado como docente e coordenador do curso de licenciatura em Acupuntura na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, o tema da tese foi um desafio proposto pelo Prof. Dr. Jiang Feng, Investigador Associado da Universidade de MTC de Tianjin e Secretário Geral da Comissão de Direção de Educação da Federação Mundial das Sociedades de Medicina Chinesa, que se tornou seu co-orientador.

 

O trabalho desenvolvido na tese de doutoramento representa uma solução de carácter prático, baseada em dados objectivos, que permite ultrapassar diversos obstáculos encontrados na Internacionalização da MTC, um objectivo que o governo da China tem vindo a tentar alcançar desde, pelo menos, o ano 2000. A proposta coloca Macau e Portugal num papel de fulcro neste tema, estando ainda de acordo tanto com o Plano de Desenvolvimento da Diversificação Adequada da Economia da Região Administrativa Especial de Macau (R.A.E.M.), como com o Plano de Recuperação e Resiliência e o programa Portugal 2030. A proposta poderá ser particularmente significativa por ser apresentada no ano em que se celebra o 25.º Aniversário do Estabelecimento da R.A.E.M. e do retorno de Macau à pátria.

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