Grupo de Trabalho Econômico EUA-China realiza sétima reunião

2024-12-19

O grupo de trabalho econômico China-Estados Unidos realizou sua sétima reunião em Joanesburgo, na África do Sul, informou o Ministério das Finanças chinês em um comunicado nesta terça-feira (17).

 

De acordo com a declaração, os dois lados tiveram uma comunicação franca, profunda e construtiva sobre questões que incluem as situações e as políticas macroeconômicas dos dois países, os esforços conjuntos para ajudar as nações de baixa renda a enfrentar os desafios de liquidez e governança e a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento.

 

O lado chinês esclareceu sua posição sobre questões econômicas e comerciais relevantes e expressou preocupação com as recentes restrições comerciais e econômicas dos EUA contra a China.

 

Sendo um mecanismo de comunicação estabelecido para implementar os consensos alcançados na cúpula China-EUA em Bali e em São Francisco, o grupo de trabalho econômico havia realizado seis reuniões até outubro. Em novembro, os chefes de Estado dos dois países se reuniram em Lima e salientaram a importância do mecanismo de diálogo nos setores econômico, comercial e financeiro. Esta sétima reunião foi, sem dúvida, uma implementação dos consensos alcançados pelos dois líderes.

 

Desde o início deste ano, os EUA vêm acusando a China com a chamada teoria do “excesso de capacidade produtiva”. Ao mesmo tempo, o país aumentou as medidas protecionistas comerciais contra a China. Recentemente, Washington impôs medidas de controle de exportação a 136 empresas chinesas de semicondutores.

 

O Fundo Tributário estadunidense descobriu que a imposição de novas tarifas é equivalente a arrecadação de US$ 80 bilhões, sendo um dos maiores aumentos de impostos em décadas. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, alertou Trump na semana passada que as tarifas de importação generalizadas poderiam prejudicar a recuperação da economia do seu país.

 

Afinal de contas, a cooperação entre a China e os EUA beneficiará ambos os lados, enquanto a disputa prejudicará a todos. A colaboração e a cooperação são benéficas para os interesses de ambos os países e atendem também às expectativas do mundo.

 

CRI

NOTÍCIAS RELACIONADAS