Orçamento dos EUA com manipulação contra a China pode chegar a US$ 1,6 bilhão

2024-09-24

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou recentemente um projeto de lei que aloca US$ 325 milhões anualmente, entre os anos fiscais de 2023 e 2027, totalizando US$ 1,6 bilhão, para combater a chamada “má influência da China”. Essa nova medida de manipulação da opinião pública e difamação contra os chineses reforça que os EUA são os verdadeiros propagadores de desinformação, causando um impacto negativo nas relações internacionais e na ecologia da opinião pública global.

 

Neste projeto de lei, além das habituais críticas ao sistema chinês, o texto inclui algumas expressões de uso comum pela Casa Branca, como a alegação de ameaças à “segurança nacional e econômica” do país e o suposto “prejuízo à ordem internacional”. Um dos principais alvos de difamação mencionados na proposta é a Iniciativa Cinturão e Rota.

 

Embora o projeto de lei não mencione diretamente quais meios de comunicação serão apoiados nem detalhe como os US$ 1,6 bilhão serão gastos, dois nomes familiares aparecem nele: o Centro de Engajamento Global (GEC, na sigla em inglês) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

 

O GEC, subordinado ao Departamento de Estado dos EUA, é considerado um centro de coordenação da guerra cognitiva estadunidense contra países como China e Rússia, alegando lidar com "desinformação", mas que, na realidade, é um centro de fabricação de informações falsas. Já a USAID é a principal instituição dos EUA responsável pela “infiltração democrática” em outros países.

 

Analistas acreditam que, se a proposta bilionária for aprovada e sancionada, a maior parte desse fundo provavelmente será destinada às duas instituições.

 

CRI

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