Segunda exposição da cadeia de suprimentos da China reforçará apoio aos participantes africanos

2024-10-02

A segunda Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISCE, na sigla em inglês), programada para ocorrer de 26 a 30 de novembro deste ano, oferecerá maior apoio aos participantes de países africanos, disse o Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT).

 

O apoio reforçado visa "abrir mais o mercado chinês para a África de forma voluntária e unilateral", na sequência de uma decisão tomada durante a Cúpula 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) no início deste mês, disse a porta-voz do CCPIT, Wang Linjie, em uma conferência de imprensa.

 

Especificamente, a exposição adaptará estratégias específicas para cada país para melhor corresponder a oferta com a demanda, ajudando as empresas africanas a encontrar parceiros e compradores adequados na China, disse Wang.

 

Também contará com fóruns e eventos paralelos reunindo delegados de governos africanos, associações empresariais, think tanks e organizações internacionais, com o objetivo de reforçar a presença da África na cooperação na cadeia industrial e de suprimentos global, acrescentou a porta-voz.

 

"Aproveitaremos o papel da CISCE na promoção do comércio, investimento, inovação e intercâmbio para ajudar empresas chinesas e africanas a aprofundar a cooperação na cadeia industrial e de suprimentos, ao mesmo tempo que promovemos o crescimento comercial mútuo, interesses compartilhados e avanços comuns", acrescentou Wang.

 

Vários países africanos, incluindo Etiópia, Costa do Marfim, Ruanda e Marrocos, juntamente com a União Africana, confirmaram sua participação na segunda CISCE, com foco em setores como agricultura e mineração.

 

Um relatório oficial recente mostrou que a China permaneceu como o maior parceiro comercial da África pelo 15º ano consecutivo, com o comércio bilateral atingindo US$ 282,1 bilhões em 2023.

 

A China anunciou que dará a todos os países menos desenvolvidos que têm relações diplomáticas com a China, incluindo 33 países na África, tratamento de tarifa zero para 100% das linhas tarifárias.

 

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