Wang Yi explica destaques da cooperação China-África

2024-09-09

O membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e ministro das Relações Exteriores do país, Wang Yi, compareceu na quinta-feira (5) a uma coletiva de imprensa ao lado da ministra das Relações Exteriores do Senegal, Yassine Fall, também copresidente do Fórum de Cooperação China-África (Focac), e do ministro das Relações Exteriores da República do Congo, Jean-Claude Gakosso, representando o país que assumirá a copresidência do fórum.

 

Wang Yi afirmou que, desde sua criação há 24 anos, o Focac desempenhou um papel importante na promoção do desenvolvimento da África e na melhoria das condições de vida dos africanos. A China ajudou as nações do continente a construir e modernizar cerca de 100 mil quilômetros de estradas, mais de 10 mil quilômetros de ferrovias, quase mil pontes e cerca de 100 portos. Além disso, a China enviou equipes médicas para quase todos os países africanos, tendo tratado aproximadamente 230 milhões de pessoas. Apenas nos últimos três anos, empresas chinesas criaram mais de 1,1 milhão de empregos na África.

 

O chanceler chinês frisou que, na extensa cooperação com a África, a China adere ao princípio de não interferência nos assuntos internos africanos e nunca impôs condições políticas. A parte chinesa tem prestado atenção às necessidades reais de desenvolvimento da África e oferece assistência aos países do continente para fortalecer sua própria capacidade de desenvolvimento. Além disso, a China não promove disputas geopolíticas e se opõe à exploração da África para obter benefícios próprios.

 

No que diz respeito à cooperação internacional com as nações do continente, Wang Yi fez vários apelos na coletiva. Ele destacou que, considerando o passado colonial da África, os países desenvolvidos, em particular, devem assumir sua responsabilidade de aumentar investimentos no desenvolvimento local. É necessário ouvir as vozes da África e respeitar o povo africano na busca do seus próprios caminhos de desenvolvimento. Finalmente, a cooperação internacional deve ser pragmática a fim de trazer resultados tangíveis e benefícios reais para os povos locais.

 

CRI

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